André Barreto é o pulmão do Bangu na Copa Rio

10/09/2010
Noticia
No futebol a camisa dez foi consagrada por vestir os grandes craques, e a nove ao homem-gol, ao que leva ao delírio o torcedor. A camisa sete, por sua vez, ficou imortalizada pela irreverência e ousadia nos dribles, e na audácia de quem a veste ao longo dos tempos.
Historicamente, porém, no Bangu a mesma camisa sete teve dois donos que marcaram época no futebol brasileiro por aglutinar a genialidade, o gol, e a alegria em campo, com Paulo Borges, campeão estadual em 1966 e, vinte anos depois, Marinho, o último jogador do clube a ser convocado para a seleção.
Em Moça Bonita a mesma camisa sete, hoje, é vestida por um jogador que não tem qualquer um dos rótulos habituais de quem habitualmente a vestiu. Profissionalizado no clube em que atuou por seis anos nas categorias de base, André Barreto, 31 anos, é o típico jogador que não aparece para o torcedor, mas por sua entrega e vibração, é o pulmão do time do Bangu, único invicto e líder isolado do Grupo B da Copa Rio:
-"Se ele vai bem o time vai ainda melhor. Poucos jogadores no Rio de Janeiro, independente de clube, conseguem cumprir as suas funções de maneira tão brilhante. Ele desarma com facilidade, não é desleal, faz a ligação entre a defesa e o ataque com extrema eficiência, e municia os homens de frente, sempre como um elemento surpresa." - elogia o técnico Mazolinha, enumerando as virtudes do seu segundo volante.
Após ter atuado nas temporadas de 1999 e 2000 entre os profissionais do Bangu, André Barreto seguiu para o futebol europeu. Por quase uma década atuou em várias equipes portuguesas, dentre elas Estoril, Boavista, Marítimo e Vitória de Setúbal e, antes de regressar ao clube, atuou uma temporada no futebol polonês pelo Wisla Kraków:
-"O futebol europeu me proporcionou conhecer outras culturas táticas, sistemas de jogo, e jogadores de diversas nacionalidades. Pude aprender muito e uso bastante a experiência adquirida com vários treinadores. O espírito de luta do jogador europeu me impressionou, da mesma maneira como a intensidade do trabalho físico que acaba se refletindo em campo." - afirmou Barreto.
Nascido no vizinho bairro de Realengo, André Barreto é um dos jogadores mais identificados com o Bangu, e o seu amor pelo clube o emociona:
-"Só quem conhece muito a camisa, a história e o próprio clube sabe o que é jogar no Bangu. Todo jogador que chega aqui é bem recebido e logo se sente à vontade, em casa, pelo ambiente de amizade entre todos, mas o sentimento de vestir a camisa do Bangu e ser banguense é algo para muito poucos. Me entrego de corpo e alma e transcendo o profissionalismo tamanho o meu amor por esse clube." - disse.

Assessoria de Imprensa: Uruan Júnior/ Agência FERJ
Foto: Ascom Bangu

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