Boavista quer igualar feito de 2011 e voltar às semifinais do Carioca

Em 2011, na última rodada da Taça Guanabara, o Boavista venceu duelo emocionante - 5 a 3 contra o Nova Iguaçu, fora de casa - igualou-se em pontos e no saldo de gols com o Resende, que acabou eliminado, e avançou às semifinais tendo como critério de desempate o número de gols marcados. Agora, três anos depois, a história se repete: o Boavista chega à última rodada do turno com chances de classificação, precisando novamente vencer o seu jogo e torcer contra um rival que luta pela mesma vaga, caso da Cabofriense, que enfrenta o Flamengo. E, além disso, ainda reverter 5 gols de saldo. Para tal, tudo começa por uma vitória sobre o Bangu neste domingo, às 16h, em Saquarema, onde a equipe venceu os seis jogos que disputou no campeonato.

Remanescente daquele time de 2011, que depois eliminou o Fluminense na semifinal e enfrentou o Flamengo na decisão, o zagueiro Gustavo se recorda muito bem do duelo com o Nova Iguaçu. Segundo ele, os jogadores mais experientes estão contagiando o grupo ao longo da semana, lembrando de tal feito, para que o mesmo ocorra no próximo domingo. Além de Gustavo, também estavam naquela grupo o zagueiro Bruno Costa e os volantes Thiago Silva e Douglas Pedroso. Assim como Jefinho, que hoje é auxiliar técnico. O curioso é que, nas duas oportunidades, o Flamengo está na história, sendo o adversário dos rivais do Boavista pela vaga e o dono da melhor campanha do turno:

“Hoje mesmo no treino estávamos contando para o pessoal sobre aquele jogo. Lembro como se fosse hoje. O Resende já estava comemorando a classificação, quando marcamos o gol no último minuto. Foi o dia mais feliz na minha carreira, pois pude ver a alegria de todos, desde comissão técnica, diretoria e companheiros, até os familiares, amigos e torcida presentes no estádio. Tenho conversado bastante com minha esposa, estou muito confiante de que poderemos chegar novamente”, afirmou Gustavo.

Animado com a possibilidade de disputar outra semifinal do Carioca, Gustavo confia na combinação de resultados:

“Já vi muitas coisas acontecerem no futebol. A nossa própria história de 2011 é um grande exemplo. Com todo o respeito ao Bangu, podemos vencer, lutar por um placar dilatado e torcer pela vitória do Flamengo sobre a Cabofriense. Confio nisso porque em nosso estádio estamos superando todos os adversários e criando muitas chances de gols. Mas, no domingo, a bola vai precisar entrar mais”, alertou o zagueiro.

Ônibus de torcedores virá de Atílio Vivácqua, cidade natal de Gustavo

Gustavo admite que desta vez a missão será mais difícil. E para ajudar nesta batalha, o zagueiro organizou um ônibus para trazer seus pais, familiares e amigos diretamente de sua cidade natal, Atílio Vivácqua, no Espírito Santo, para apoiar de perto o Boavista contra o Bangu. Serão cerca de 45 torcedores, segundo o jogador:

“O Boavista é muito querido em minha cidade e o pessoal de lá não poderia faltar nesta partida. Além do mais, eles são pé quente”, brincou o camisa 3, ratificando a importância do confronto para o clube, inclusive porque a vitória vale também o título da Taça Rio:

“Claro que conquistar a Taça Rio será muito importante para o clube. Mas para que possamos aparecer e ter ainda mais destaque, nada melhor do que chegarmos à semifinal. Esse feito vai abrir muitas portas para todos, teremos muita valorização. Por isso confiamos que, com bastante empenho e respeito, vamos atingir os dois objetivos”, disse Gustavo.

Agência FERJ