COMISSÃO DE ENSINO DA COAF-RJ REBATE CRÍTICAS DA COLUNA"NÃO SE DEPRIMA" DO DIÁRIO LANCE

08/09/2010
Noticia
A matéria da coluna “não se deprima” do lancenet, republicada pelo site chapa branca Apito Nacional foi motivada por opiniões de árbitros não identificados (segundo o próprio texto), e está claro que não houve competência para os referidos árbitros alcançarem o entendimento do que foi ilustrado no referido quadro.
A COAF-RJ caminha junto com a modernidade, e obviamente, provoca em seu quadro, a necessidade efetiva de ser árbitro moderno. Para tal, é obrigatório o comportamento dinâmico e diferenciado em campo de jogo.
Com relação a zona de desaceleração citada no texto, é facilmente entendida por quem é atualizado e tem compromisso com a evolução, pois, em recente curso ministrado pela CBF, foi exaustivamente treinado a antecipação do espaço no campo de jogo, ou seja, o árbitro deverá ter a percepção diante de uma possibilidade de tomada de bola, e antes que esta seja lançada para o outro lado do campo, fazer a devida aceleração e se posicionar na área de desaceleração, como se aguardasse a jogada chegar e acompanhá-la lateralmente, tendo o total conforto para interpretar qualquer situação, e não esperar a bola ser lançada para depois buscar o posicionamento, correndo sérios riscos de ficar longe ou muito longe para tomadas de decisões e, consequentemente comprometer o resultado de uma partida.
A “ZONA DE PASSAGEM” o próprio nome a define, pois é exatamente onde os árbitros modernos não devem parar, pois terão imenso prejuízo em buscar os espaços laterais do campo. Ficar parado no círculo central, ou nas “meias luas” das áreas, é correr muito risco, e isto compromete as tomadas de decisões, pois quem não está posicionado lateralmente, esta atrás da jogada, e por conta disto verá o jogada com desconforto e enxergará pernas, costas e traseiros, menos a jogada propriamente dita.
A “PASSAGEM PERMITIDA” é o corredor que o árbitro deverá utilizar para buscar o melhor posicionamento, lembrando que não existe local proibido no campo de jogo, e sim, os espaços previstos e recomendados pela I. A. BOARD, o qual entende que o jogo deva se desenrolar entre o árbitro e seus assistentes.
Com relação ao uso das marcações somente de um lado do campo, também foi enxergado sobre o olhar da maldade e da incompetência, pois, com um pouquinho de boa vontade, se chegaria a conclusão de que o campo de jogo é simétrico, e como a ilustração foi projetada com fins didáticos, ficou desnecessário a repetição das mesmas marcações nos dois lados do campo, até porque aumentaria a poluição gráfica.
Informações acerca de posicionamento com bola parada também está contemplado no referido quadro, através das muitas legendas, e obviamente pelo mesmo motivo acima citado, apenas em uma metade.
Para outras informações estaremos a disposição, e parafraseando Martin Luther King, temos a consciência de que "ninguém é suficientemente grande que não possa aprender ou suficientemente pequeno que não possa ensinar"
Com relação ao campo ter oito regiões, isto por questões éticas deve ser respondido por quem chegou a devida conclusão e não a COAF-RJ.
O quadro é apenas um instrumento para instrução e orientação didática. Não só para árbitros centrais, mas também para árbitros assistentes e quarto árbitros e, além disso, é apenas um protótipo, pois já está sendo elaborado outro quadro com a participação efetiva dos árbitros adicionais atrás das metas, profissional este que veio para ficar, embora saibamos que existe muita gente que não consegue enxergar nada de bom no Rio de Janeiro.

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