Estratégia de Andreotti funcionou no primeiro jogo semifinal

Equipe não leva gol no primeiro confronto

17/11/2014
Noticia
Vinicius Gastin/FAC

Quando o Friburguense entrou em campo para enfrentar o Resende, o torcedor logo percebeu a diferença na escalação. Jorge Luiz retornou ao time titular, mas não vaga de Rômulo. A opção do técnico Gerson Andreotti pelo volante tornou o meio-campo tricolor mais marcador, e não menos criativo. Rômulo apareceu para jogar, e com passes precisos, manteve o nível e fez a bola girar. O treinador explicou a opção pelo jogador, e revelou que já havia planejado a entrada de Léo na etapa final para tornar o time mais ofensivo:

"O Resende é muito bem arrumado, e marca muito. É um jogo de 180 minutos e a minha intenção era não tomar gols em casa. Até por isso coloquei o Zé Victor no segundo tempo na esquerda. Também por isso optei pelo Rômulo. É um jogador que marca mais e tem qualidade pra jogar. Ele foi muito bem no jogo. Eu o tirei porque já tinha planejado colocar o Léo com 25 minutos do segundo tempo. Ele é mais meia do que o Rômulo, chuta muito bem e chega na área. Mas a recomposição é diferente", disse o comandante (foto).

No entanto, Andreotti diz que o primeiro tempo do Friburguense não agradou. O treinador avaliou que o time trocou poucos passes, insistindo demais nos lançamentos. Tal postura, de acordo com o comandante, não é característica da equipe:

"Foi um jogo muito difícil, como também vai ser na quarta-feira. Eles estavam invictos no campeonato não é à toa. No primeiro tempo deixamos de apresentar algo que fizemos no segundo tempo. Nós temos condições de jogar melhor e fizemos bons jogos tanto dentro quanto fora de casa. O Resende fez uma boa primeira etapa, mas porque deixamos de jogar. No segundo tempo eles chutaram uma bola ao gol praticamente. O restante foram cruzamentos. Teve um lance em que tocamos na bola mais de dez vezes e o Ziquinha quase fez o gol", salientou.

Para o confronto em Resende, nesta quarta-feira, Gerson Andreotti acredita em uma postura menos defensiva do adversário, o que abre mais espaços para o Frizão jogar:

"O Friburguense não sabe jogar diferente. Não podemos ficar apenas defendendo. Precisamos ter a bola, jogar e evitar os chutões. Eu tenho essa filosofia onde trabalho. Mas é inevitável que teremos que marcar muito já que o adversário terá que sair mais para o jogo, até porque precisam buscar o resultado. É bom pra gente, pois abre espaços", finalizou Gerson.

Agência FERJ

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