Ex-jogadores da Cabofriense, trio do São João da Barra alerta para os perigos

Equipes se enfrentam neste sábado pela semifinal da Taça Corcovado

13/06/2013
Noticia

Todas as armas são válidas quando está em disputa uma vaga à final e, em São João da Barra, qualquer informação é preciosa e serve como munição. Contando com dicas de quem conhece bem o adversário, o treinador Edson Souza segue trabalhando na montagem de seu plano tático com vistas ao compromisso do próximo sábado, às 19h30min, quando o único representante do Norte Fluminense com chances de acesso à Série A enfrentará a Cabofriense no Estádio Alair Corrêa.


Além do experiente meia Rondinelli, que atuou pelo clube da Região dos Lagos em 2005, o zagueiro Allan Miguel - então emprestado pelo Vasco da Gama - vestiu a camisa tricolor há dois anos e, nas duas últimas temporadas, o meia Maxsuel foi jogador do adversário sanjoanense do decisivo confronto do clube e que pode garantir vaga à final da Taça Corcovado, o returno da Série B do Rio de Janeiro:

"Os elencos foram mudando, mas os jogadores trocam informações entre si e hoje em dia não há mais mistério em relação aos adversários. Assim como do lado de lá eles conhecem nossa maneira de jogar, nós também sabemos como a Cabofriense joga, até porque também já nos
enfrentamos este ano pela Série B. O que é conversado com a comissão técnica é referente ao gramado, pressão de torcida e maneira específica de atuar de um ou outro jogador e que podem ser úteis. O futebol sempre será decidido em detalhes e atenção", explicou
Rondinelli.

Para Maxsuel, que esteve presente na campanha da Cabofriense na última Série B, quando a equipe sequer passou da primeira fase, os perigos são grandes. Ciente que para o seu ex-clube também pode ser a última partida pela competição, o jogador sabe que assim como é para o São João da Barra o jogo será decisivo às aspirações tricolores de regressar à elite do Rio de Janeiro:

"Ficou no clube a sensação de dar a volta por cima em 2013 e todas as chances estão neste jogo em que eles terão a vantagem do empate, mas com certeza, não atuarão fechados. Vamos encarar pressão de torcida e, ao mesmo tempo, teremos um gramado excelente e que privilegia os dois times que têm técnica muito acima da média dos clubes da Série B", garantiu.

Formado no Vasco da Gama, clube que o cedeu por empréstimo à Cabofriense, Allan Miguel sabe que o adversário vai apostar na experiência de seus nomes mais renomados como Teti, Abedi e Eberson. Além deles, o defensor não se esquece de exaltar o trabalho do treinador
adversário, Toninho Andrade:

"Vai ser um jogo difícil diante de uma equipe com tantas qualidades, mas nosso objetivo é apenas um e a nossa união vai prevalecer aliada ao espírito de luta e a garra que estamos mostrando jogo a jogo. Sabemos que o padrão tático que o técnico da Cabofriense implementou deu poder de reação ao time e a vaga à final será uma disputa entre duas grandes equipes que contam com jogadores de muito talento e que podem resolver o jogo a qualquer momento", disse.

 

 

Agência FERJ

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