Ex-jogadores da Cabofriense, trio do São João da Barra alerta para os perigos
Equipes se enfrentam neste sábado pela semifinal da Taça Corcovado

Todas as armas são válidas quando está em disputa uma vaga à final e, em São João da Barra, qualquer informação é preciosa e serve como munição. Contando com dicas de quem conhece bem o adversário, o treinador Edson Souza segue trabalhando na montagem de seu plano tático com vistas ao compromisso do próximo sábado, às 19h30min, quando o único representante do Norte Fluminense com chances de acesso à Série A enfrentará a Cabofriense no Estádio Alair Corrêa.
Além do experiente meia Rondinelli, que atuou pelo clube da Região dos Lagos em 2005, o zagueiro Allan Miguel - então emprestado pelo Vasco da Gama - vestiu a camisa tricolor há dois anos e, nas duas últimas temporadas, o meia Maxsuel foi jogador do adversário sanjoanense do decisivo confronto do clube e que pode garantir vaga à final da Taça Corcovado, o returno da Série B do Rio de Janeiro:
"Os elencos foram mudando, mas os jogadores trocam informações entre si e hoje em dia não há mais mistério em relação aos adversários. Assim como do lado de lá eles conhecem nossa maneira de jogar, nós também sabemos como a Cabofriense joga, até porque também já nos
enfrentamos este ano pela Série B. O que é conversado com a comissão técnica é referente ao gramado, pressão de torcida e maneira específica de atuar de um ou outro jogador e que podem ser úteis. O futebol sempre será decidido em detalhes e atenção", explicou
Rondinelli.
Para Maxsuel, que esteve presente na campanha da Cabofriense na última Série B, quando a equipe sequer passou da primeira fase, os perigos são grandes. Ciente que para o seu ex-clube também pode ser a última partida pela competição, o jogador sabe que assim como é para o São João da Barra o jogo será decisivo às aspirações tricolores de regressar à elite do Rio de Janeiro:
"Ficou no clube a sensação de dar a volta por cima em 2013 e todas as chances estão neste jogo em que eles terão a vantagem do empate, mas com certeza, não atuarão fechados. Vamos encarar pressão de torcida e, ao mesmo tempo, teremos um gramado excelente e que privilegia os dois times que têm técnica muito acima da média dos clubes da Série B", garantiu.
Formado no Vasco da Gama, clube que o cedeu por empréstimo à Cabofriense, Allan Miguel sabe que o adversário vai apostar na experiência de seus nomes mais renomados como Teti, Abedi e Eberson. Além deles, o defensor não se esquece de exaltar o trabalho do treinador
adversário, Toninho Andrade:
"Vai ser um jogo difícil diante de uma equipe com tantas qualidades, mas nosso objetivo é apenas um e a nossa união vai prevalecer aliada ao espírito de luta e a garra que estamos mostrando jogo a jogo. Sabemos que o padrão tático que o técnico da Cabofriense implementou deu poder de reação ao time e a vaga à final será uma disputa entre duas grandes equipes que contam com jogadores de muito talento e que podem resolver o jogo a qualquer momento", disse.
Agência FERJ