Formados na base têm presença marcante no atual elenco do America

10 atletas são oriundos da base

02/12/2019
Noticia
A turma boa com DNA rubro (Crédito: Marcio Menezes/America Rio)

Há tempos que a base não surge tão presente na formação do elenco americano como neste que se prepara para a disputa do Campeonato Carioca de 2020. São nada menos que 10 atletas formados no clube no plantel do técnico Ney Barreto, todos trazendo consigo um carinho e uma gratidão especiais pelo clube pelo qual atuaram no amadorismo.

O goleiro Palma, o lateral-direito Caio, o zagueiro Reis, os volantes Knupp e Franck, os meias Guilherme Silveira e Renan Costa e o atacante Marcos Vinícius. Todos estes, nascidos em 1998 ou 1999, foram treinados por Ney no Sub-20 do Mecão. Junto a eles, mais experientes, o lateral-direito Paulinho e o centroavante Daniel completam a lista daqueles com DNA rubro.

O bom papel da base já tem sido visto na preparação da equipe, com boas atuações de vários deles nos dois jogos-treinos já realizados. Dois exemplos mostram isso claramente: Knupp tem jogado no time titular, enquanto Guilherme Silveira fez o gol da vitória rubra contra a Cabofriense.

E se alguém tem dúvida se os meninos terão oportunidades durante a competição, o treinador americano sentencia:

- Vou dar sim. Eles estão no elenco profissional e tenho total confiança neles. Sabemos que o amadurecimento está vindo, mas é um processo natural e só virá com eles sendo testados e utilizados - reforçou, antes de enumerar as características específicas desses atletas.

- É uma situação que decidimos esse ano, com dois anos de bons resultados do Sub-20. É fundamental que o clube tenha em seu plantel cada vez mais jogadores oriundos da base. Esse jogador chega com um sentimento diferente, de gratidão, se sente em casa. Esse identidade é especial e importante. Isso sem falar na parte econômica, principalmente nos dias difíceis que vivemos. Uma futura renda ou parceira gerada por alguns deles pode ser tão valiosa quanto o retorno esportivo que também podem dar - ressaltou Ney Barreto.

Outra pessoa importante nesse processo conhece como poucos a experiência de vir da base americana e brilhar no profissional. Hoje supervisor técnico, Renato Carioca foi alçado ao time principal muito jovem e mostrou o talento e a ousadia que iriam, posteriormente, pavimentar a bela carreira que teve como atleta. Ele engrossa a voz daqueles que confiam na garotada.

- Fui formado no America e o clube sempre revelava grandes jogadores. Cheguei ao profissional com 17 anos porque me deram oportunidade, mas coube a mim ter personalidade para crescer. Como supervisor técnico, atuando nesta transição entre as categorias, fico feliz de o resultado estar surgindo em tão pouco tempo. Dando essa chance aos meninos, tenho certeza que surgirão bons valores - pontuou Renato.


Agência FERJ

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