Goleiro Elvis quer o acesso do Campos para a Série A do Carioca
Jogador briga pela titularidade
O goleiro do Campos, Elvis, de 28 anos, tem uma trajetória de luta no futebol. O jogador chegou a abandonar o esporte para trabalhar em fábrica de cadeiras e escritório de contabilidade. Ele também já foi ajudante de pedreiro, ajudante de eletricista, camelô, entregador de jornal e vendedor de perfumes.
Após os percalços da vida, que incluiu a perda precoce da mãe Maria Lúcia, aos 52 anos, em 2017, Elvis foi convidado para jogar no Campos. O jogador foi titular e goleiro menos vazado do time do Campos, Campeão da Copa FERJ/LCD Sub-23 em 2017. Elvis fez parte ainda do elenco do Roxinho que conseguiu o acesso e foi vice-campeão na Série C, em 2017; e novamente o acesso e o vice-campeonato, desta vez da Série B2, alem do título do 1º turno.
O goleiro, que já está bastante identificado com o Leão do Parque Leopoldina, agora luta pela vaga no time titular profissional, afinal em 2017 e 2018 ele teve poucas oportunidades de jogar.
- Minha vontade é muito grande de ser titular. Minha parte eu estou procurando fazer, que é dar o meu melhor nos treinamentos. Espero ter uma oportunidade de poder conquistar um título com o Roxinho, eu sendo titular. Em 2017 conseguimos o acesso, também em 2018, que foi muito sofrido. Que este ano de 2019 eu possa contribuir jogando, fazendo o que eu gosto e sei fazer. Espero que 2019 seja mais um ano de conquistas. Espero que este ano seja um ano muito proveitoso. Queremos conquistar essa vaga na 1ª Fase do Carioca, que já foi conquistada uma vez e que eu possa ajudar nesse objetivo – afirmou Elvis.
Uma coincidência é que o preparador de goleiros do Campos é o ex-goleiro Macula, com quem Elvis jogou em 2012 no Rio Branco, de Campos. Elvis era o reserva exatamente de Macula, mas chegou a jogar como titular em alguns jogos pelo Rio Branco na Série B, em 2012, no último ano do Róseo-Negro disputando competições profissionais. Agora os dois trabalham juntos novamente.
Elvis fez as categorias de base no Americano, clube pelo qual se profissionalizou em 2011. Teve duas passagens pelo Goytacaz, em 2013 e 2016; e atuou ainda no Santa Cruz-RS, pelo qual pegou pênalti na estreia e foi campeão da Taça Cigha, em 2017. Também agarrou no Cardoso Moreira, onde foi o goleiro menos vazado da Supercopa Noroeste 2018.
Agência FERJ