Gustavo Leal: "Estou metade feliz e metade triste"
Quissamã somou seu primeiro ponto na Copa Rio, mas poderia ter vencido
A euforia tomou conta de todos no vestiário do Quissamã após o empate em 1 a 1 com a Cabofriense. Este foi o primeiro gol e o primeiro ponto do clube da Terra do Côco nesta Copa Rio. Ainda assim, o técnico Gustavo Leal, estreante da noite, confirmou ter estado com dois sentimentos: o de alegria e de frustração. De acordo com comandante, sua equipe poderia ter saído de Cabo Frio com os três pontos em cima do campeão da Série B:
“Estou metade feliz e metade frustrado. Feliz por termos conseguido o empate, o primeiro ponto, pelo primeiro gol na competição e pela evolução monstruosa que o time teve da segunda-feira pra hoje. Os atletas foram muito inteligentes, muito comprometidos e conseguiram em dois ou três treinos assimilar o conteúdo de talvez duas semanas de trabalho. E fiquei frustrado porque no primeiro tempo a gente criou algumas chances que não conseguimos converter em gols, e saímos de lá com um empate. Pela postura que o time apresentou a gente poderia ter buscado uma vitória, principalmente se tratando da Cabofriense, na casa deles, o atual campeão da Série B, um time de grande qualidade”, disse.
Gustavo não escondeu que sente neste primeiro ponto, e pela postura apresentada, uma possível guinada para que o clube se reformule visando a temporada de 2014:
“Sem dúvida alguma. Quando eu aceitei o convite foi justamente pelo projeto do presidente Hélio, do Diones, nosso diretor de futebol, para a reformulação, para uma nova era no Quissamã Futebol Clube. Uma nova etapa, uma renovação por completo, e depois do jogo contra a Cabofriense e depois do que os jogadores apresentaram desde a última segunda-feira eu não tenho dúvida nenhuma em afirmar que estaremos embalados em seguir com o projeto de retornar á Série A em 2014”, comentou.
O jovem treinador ressaltou que tem consciência de que o trabalho apresentado não chega 10% do que tem que fazer, e que muita coisa tem que melhorar. E que o clube está buscando isso:
“A gente sabe que tem que evoluir. Sabemos os pontos que temos que melhorar. Em dois dias não dá pra fazer nem 10% do que se tem que fazer, mas a evolução desses dois dias e a postura com que todos tem se comprometido com essa nossa evolução (atletas, comissão técnica e diretoria), eu acho que a gente está em um caminho muito certo para que as coisas aconteçam bem”, ressaltou.
Fisicamente o Quissamã ainda não está 100%, mas este problema já foi detectado pela comissão que começa um trabalho diário para que não haja comprometimento nos dois jogos restantes da competição:
“A gente já imaginou que isso ia acontecer pelos dias que eles ficaram sem treino. Inclusive a gente já armou o time para que eles corressem o mínimo possível, para poder aguentar a intensidade do jogo durante os noventa minutos. Mas, a partir de agora os jogadores vão trabalhar com o preparador físico Bruno Campos, e já estamos com um planejamento voltado para o jogo de terça feira para que eles sintam menos o desgaste e que a gente consiga aguentar um pouquinho mais a partida. Ainda é pouco tempo pra trabalhar, mas a gente tem feito o possível e o impossível pra minimizar cada problema que a gente vem encontrando”, encerrou o comandante.
Agência FERJ