Junior garante estar adaptado à Nova Friburgo e ao Friburguense
Jogador veio de Omã
Um dos reforços do Friburguense para o segundo semestre, o atacante Junior está visivelmente adaptado ao clube. O jogador de 22 anos tem boa relação com todos os novos companheiros de clube, e consegue destaque durante os treinos e amistosos disputados pelo Tricolor da Serra. Junior, inclusive, recebeu elogios do técnico Gerson Andreotti:
"É um jogador que confirma tudo o que foi passado pra gente. É homem de área, alto, mas tem qualidade para sair e jogar. Esse tipo de característica é cada vez mais rara no futebol brasileiro e até mesmo mundial. O Junior vai nos ajudar bastante na Copa Rio", avaliou o treinador.
Junior surgiu no Americano, onde fez boas campanhas pelos times de base. Ainda jovem, com 19 anos, acertou a transferência para um clube do Omã. No país do sudoeste asiático, marcou a trajetória com muitos gols e sucesso. Tanto é que permaneceu por lá durante três temporadas, antes de assinar com o Friburguense:
"A estrutura lá é fantástica. É um lugar para onde pretendo voltar no futuro. A estrutura de campos é excelente, os clubes pagam bem e em dia. É um futebol diferente do brasileiro, mas é muito bem organizado", contou o atleta.
O atacante assinou contrato com o Friburguense até o final do ano, mas espera ter bom rendimento para renovar o vínculo e disputar o Campeonato Carioca de 2015 pelo clube. Junior também ressaltou a importância de buscar uma classificação para o Campeonato Brasileiro da Série D, motivo a mais para buscar o inédito título da Copa Rio:
"Esse é o nosso grande objetivo. O Friburguense tem um bom time, é forte quando joga em casa e tem totais condições de disputar o título. Queremos colocar o clube na Série C, algo que será importante também para nós jogadores. Espero contribuir fazendo os gols necessários", salientou o atacante.
Sobre a adaptação à Nova Friburgo, Junior ressaltou a importância dos mais experientes do elenco tricolor - Sergio Gomes, Cadão, Bidu, Ziquinha e outros - para a adaptação. No entanto, o jogador não esconde a maior dificuldade encontrada na cidade: o frio:
"Eu vivi durante três anos no Omã, e lá é muito quente. Aqui em Nova Friburgo faz bastante frio, e inclusive, eu peguei algumas gripes desde que cheguei. Tive alguma dificuldade nesse sentido, mas agora melhorei. Estou me acostumando", garante.
Agência FERJ