Nova Iguaçu tenta encerrar Carioca com melhor campanha da história

Jogo em Moça Bonita será especial também para Carlos Vitor, que assumiu a equipe após a saída do técnico Edson Souza

21/03/2014
Noticia
Bernardo Gleizer/NIFC

Depois de um início promissor, o Nova Iguaçu deixou escapar vitórias importantes e perdeu rendimento na reta final do Campeonato Carioca Guaraviton 2014, não tendo mais chances de vaga nas semifinais ou de classificação para a Série D do Campeonato Brasileiro. Entretanto, a Laranja da Baixada encara o confronto contra o Botafogo, neste sábado, às 15h45min, em Moça Bonita, como importantíssimo.

O Nova Iguaçu terá a oportunidade de marcar sua melhor campanha na história da Série A do Estadual, superando os 18 pontos conquistados em 2011. Para isso, precisa de pelo menos um empate contra a equipe alvinegra. Além disso, o clube pode terminar o Carioca na sua melhor posição em todos os tempos - até aqui, a melhor colocação foi o nono lugar, em 2011 e 2012.

Esse foi o tema da conversa do técnico Carlos Vitor com o elenco profissional durante os treinos da semana. Cal, como é conhecido no clube, assumiu o comando da equipe depois da saída de Edson Souza, na segunda-feira. Ele admite que o principal trabalho foi mais psicológico do que propriamente técnico ou tático:

“Conversamos muito com os jogadores para motivá-los, porque o futebol sempre pode surpreender e você precisa estar focado. Somar pontos é sempre importante, e ainda temos a possibilidade de bater o recorde de pontos de 2011. Além disso, esse jogo é importante até em termos de autoestima, porque a equipe sentiu os resultados negativos recentes”, afirmou (foto).

A partida diante do Botafogo também terá um significado especial para Carlos Vitor. Auxiliar permanente do profissional, ele terá a oportunidade de comandar a equipe pela segunda vez no ano - a primeira foi contra o Macaé, quando Edson Souza estava suspenso. Cal trabalha na comissão técnica do clube desde 2000 e foi o treinador da equipe Sub-20 campeã do Torneio OPG em 2008:

“É um jogo especial, sim. É importante, fico muito grato pela confiança que me foi depositada, são muitos anos trabalhando aqui como auxiliar-técnico. Vai rolar um friozinho na barriga, e isso faz parte. Quem é envolvido com futebol sempre estará sujeito a esse tipo de ansiedade”, finalizou.

Agência FERJ

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